Coordenadores
Ana Romão (Academia Militar; CICS.NOVA)
Maria da Saudade Baltazar (Uévora; CICS.NOVA)
Nuno Poiares (I.S. Ciências Policiais e Seg. Interna)
Habitamos um mundo incerto e inseguro onde novas e velhas ameaças não se contêm nas tradicionais fronteiras, bem pelo contrário, extravasam-nas, obrigando a reconsiderar com urgência a complexidade inerente aos conceitos de Segurança e Defesa, e nesta direção refletir criticamente sobre as respetivas dimensões e áreas estruturantes, incluindo naturalmente o papel dos diversos agentes em presença e as formas de articulação.
Não desapareceram as velhas formas de conflitualidade, às quais acrescem responsabilidades em matéria de solidariedade mundial, no contexto dos riscos e da espiral de violências que afeta sobretudo os mais vulneráveis.
Na Europa e noutras partes do mundo, a constelação de riscos tem vindo a tornar mais nítido o choque entre duas tendências: de um lado os elevados níveis de segurança suportados pelo aperfeiçoamento das normas e controlos técnicos; do outro lado a indomesticável propagação de novos e velhos perigos (Beck, 2015) que constituem terreno fértil para a explosividade social e para os medos que tantas vezes produzem o isolamento e a intolerância potenciadores de populismos.
Seja pelo enfoque científico seja pelo campo da ação, as inquietudes que se associam à Segurança convocam uma abordagem transdisciplinar, que a ST Segurança, Defesa e Forças Armadas se propõe dinamizar ao encontro da temática geral do XI Congresso Português de Sociologia “Identidades ao rubro: diferenças, pertenças e populismos num mundo efervescente “.
Neste sentido apelamos à participação de investigadores e profissionais interessados em refletir e partilhar experiências de trabalho relevantes. A título de exemplo, serão bem-vindas as propostas que abordem tópicos como:
Deste modo, convidamos todos os sociólogos/as, investigadores/as e profissionais correlacionados/as, ao envio de propostas de resumo de investigações situadas em contexto académico e não académico como resposta à nossa Call.
Os trabalhos a apresentar podem assumir o formato de comunicação oral, posters ou documentos visuais como curtas metragens ou pequenos filmes centrados em projetos ou intervenções. Estas propostas, não obstante as diferenças entre contexto académico e contexto não académico, devem ser formuladas considerando um enquadramento teórico, objetivos, metodologias utilizadas, diagnóstico, resultados e conclusões.
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